quarta-feira, 25 de maio de 2011

Viagem Inesquecível.


Docas

Sabe quando uma coisa sai totalmente diferente do planejado?
Pois foi exatamente o que aconteceu conosco neste final de semana.

Sorvete Cairu no Estação Docas

Planejáramos uma viagem singela e sem grandes expectativas a Belém-PA. A idéia era de um roteiro bem simples visitando apenas locais próximos do centro, quase que só para matar o tempo e esquecer de um inadequado feriado municipal que inventaram para atazanar quem quer trabalhar aqui em Sta Rita.

Mercado de Açaí - 5:30 da segunda!


Sto. Antonio do Tauá - Igarapé

Mas quase tudo saiu diferente. Diferente para melhor, muito melhor.

Logo que desembarcamos encontramos com o Paulo, pessoa que guardo com grande carinho desde que o conheci há sete anos, quando lá estive pela primeira vez.
Ele nos aguardava com um segundo carro, de seu irmão, para nos emprestar e não houve a menor possibilidade de declinar de tão tentadora oferta. A única saída foi nos deleitarmos do privilégio que, francamente, não merecíamos.


Ilha do Mosqueiro

Desde então, iniciamos uma deliciosa maratona de turismo e encontros familiares. Visitamos até um local maravilhoso chamado Ilha do Mosqueiro e sobre isso vale uma confissão: os precavidos e desconfiados mineiros, compramos, de véspera, um bom repelente de insetos. Que bobagem, o nome mosqueiro não tem nada a ver com moscas e sim com "moqueio", um método indígena de defumar o peixe e que era muito praticado por lá.

Azeite da amêndoa do Dendê
Da dedetizada ilha, seguimos em visita à fábrica de dendê e lá ganhei uma muda de burití, que já está plantadinha aqui em um vaso, esperando para ir ao solo na primavera mineira.


Flamingo no Mangal

Voltando um pouco na data, no domingo almoçamos no maravilhoso Mangal das Garças, muita comida e conversa boa emolduradas por um cenário estonteante ao som de aves amazônicas; inspirador e inesquecível.

Almoço no Mangal

Almoço no Mangal

Voltando à sequencia do passeio, fomos recebidos na casa do Paulo onde, dentre outras coisas, saboreamos carangueijos, perdemos no bilhar e nos deleitamos com uma comida oriental de primeira enquanto a fofoca era colocada em dia numa reunião daquelas que ninguém quer acabar.

Nesta noite surge uma pessoa que não conhecia, a Elza; sua missão original era nos levar para um jantar mas, por falta de, digamos, espaço na barriga, transferimos o jantar para um almoço de despedida em uma churrascaria, precedida por uma visita em sua companhia ao Polo Joalheiro de São João Liberto, coisa linda!
 

São João Liberto

E eis que chegou o último compromisso de Belém, saboreando boa carne entre novas e antigas amizades Paraenses: Tsuioshi e esposa, Elza, o Azulai (que descobri ser primo de quem eu pensava), do sempre alegre André, sua irmã Camila e o impagável Paulo..

Despedimo-nos com o coração pequeno, já apertadinho de saudades de tanta gente legal, tanta simpatia, tanta boa vontade e, acima de tudo de tamanha simplicidade com trato gentil e delicado.

Foi uma viagem inesquecível de verdade!







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