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Docas |
Sabe quando uma coisa sai totalmente diferente do planejado?
Pois foi exatamente o que aconteceu conosco neste final de semana.
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Sorvete Cairu no Estação Docas |
Planejáramos uma viagem singela e sem grandes expectativas a Belém-PA. A idéia era de um roteiro bem simples visitando apenas locais próximos do centro, quase que só para matar o tempo e esquecer de um inadequado feriado municipal que inventaram para atazanar quem quer trabalhar aqui em Sta Rita.
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Mercado de Açaí - 5:30 da segunda! |
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Sto. Antonio do Tauá - Igarapé |
Mas quase tudo saiu diferente. Diferente para melhor, muito melhor.
Logo que desembarcamos encontramos com o Paulo, pessoa que guardo com grande carinho desde que o conheci há sete anos, quando lá estive pela primeira vez.
Ele nos aguardava com um segundo carro, de seu irmão, para nos emprestar e não houve a menor possibilidade de declinar de tão tentadora oferta. A única saída foi nos deleitarmos do privilégio que, francamente, não merecíamos.
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Ilha do Mosqueiro |
Desde então, iniciamos uma deliciosa maratona de turismo e encontros familiares. Visitamos até um local maravilhoso chamado Ilha do Mosqueiro e sobre isso vale uma confissão: os precavidos e desconfiados mineiros, compramos, de véspera, um bom repelente de insetos. Que bobagem, o nome mosqueiro não tem nada a ver com moscas e sim com "moqueio", um método indígena de defumar o peixe e que era muito praticado por lá.
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Azeite da amêndoa do Dendê |
Da dedetizada ilha, seguimos em visita à fábrica de dendê e lá ganhei uma muda de burití, que já está plantadinha aqui em um vaso, esperando para ir ao solo na primavera mineira.
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Flamingo no Mangal |
Voltando um pouco na data, no domingo almoçamos no maravilhoso Mangal das Garças, muita comida e conversa boa emolduradas por um cenário estonteante ao som de aves amazônicas; inspirador e inesquecível.
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Almoço no Mangal |
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Almoço no Mangal |
Voltando à sequencia do passeio, fomos recebidos na casa do Paulo onde, dentre outras coisas, saboreamos carangueijos, perdemos no bilhar e nos deleitamos com uma comida oriental de primeira enquanto a fofoca era colocada em dia numa reunião daquelas que ninguém quer acabar.
Nesta noite surge uma pessoa que não conhecia, a Elza; sua missão original era nos levar para um jantar mas, por falta de, digamos, espaço na barriga, transferimos o jantar para um almoço de despedida em uma churrascaria, precedida por uma visita em sua companhia ao Polo Joalheiro de São João Liberto, coisa linda!
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São João Liberto |
E eis que chegou o último compromisso de Belém, saboreando boa carne entre novas e antigas amizades Paraenses: Tsuioshi e esposa, Elza, o Azulai (que descobri ser primo de quem eu pensava), do sempre alegre André, sua irmã Camila e o impagável Paulo..
Despedimo-nos com o coração pequeno, já apertadinho de saudades de tanta gente legal, tanta simpatia, tanta boa vontade e, acima de tudo de tamanha simplicidade com trato gentil e delicado.
Foi uma viagem inesquecível de verdade!