segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Delícia Inusitada.


Ontem, depois de me divertir um bocado com você, garoto, brincando de fazer barulho de Pato Donald, voltei para Minas, ou melhor, voltamos, e hoje fomos para a roça. Seguindo nosso agradável costume, fomos visitar nossos amigos Ditinho e Terezinha e ela nos presenteou com uma deliciosa receita: doce de manga coquinho.

A manga coquinho é uma manguinha pequena (as da nossa chácara são grandes) e com um sabor especial, perfumado.
Nunca havia experimentado um doce de manga e tampouco de manga coquinho. Ficou uma delícia e a Mica, artesã culinária, agregou beleza ao que já era delicioso, modelou o doce na forma de lindos docinhos e contou com a preciosa ajuda de sua prima Elisa.

Para ver o resultado basta clicar na foto acima.
Para sentir seu sabor... acho que vai ser difícil...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Seis ou Três?


Recordação da manhã de sábado: Sobrinha, Prima, Filho, Tia, Mãe, Primo.
Mera questão de ponto de vista.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Água






Água, você ainda tem?
Então cuide bem dela e agradeça por alguém não ter desperdiçado.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Lembra daquela pereira?


Aquela que podei e deixei do jeito que eu vi lá em Iwama, onde morava a Tia Dako? Pois é, agora ela está toda linda, vestida de folhas verdinhas e bem arredondadas e, veja só, ostentando lindas peras, ainda verdes, que já nos provoca água na boca. Mhammmm, que suculenta delícia!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

The Prayer.

Da terra do Açaí

Como é que é?


Fala mais alto Tio. Tá muito barulho aqui!

Segunda chuvosa me deixa saudoso.


Garoto! Você não faz idéia da bagunça que está por aqui! Muita chuva, o rio subindo e descendo feito macaquinho de mola, a gente montando e desmontando tudo enquanto tenta consertar as coisas que umidade vai estragando.

Como eu sou um cara otimista, veja só a boa notícia que saiu de um problema que está me obrigando a formatar meu computador: fotos da sua bisavó e do bisavô, Fumi e Zensei.

Nesta coleção a felizarda sendo paparicada pelos avós é a sua titia. Não vou me atrever a contar mais porque naquela época eu mal participava da família, ainda estava namorando e era mero candidato a genro e cunhado, hehe.. .
Mas, uma coisa eu posso contar com certeza: do mesmo tratamento carinhoso que foi dispensado por Fumi e Zensei à sua tia, receberam meus filhos e todos os demais, e é por isso, e por tantas outras coisas mais, que eu lembro do casal com alegria, saudades e ... gratidão.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Safra

Entretido a lavar a louça de nosso almoço, nem percebi que a Tia Mica ausentara-se até que, pela janela, a vejo voltando da horta, abraçada a um punhado de grandes e tenras espigas de milho verde.
Logo que entrou pela cozinha fui perguntando se estavam granadas e ela afirmou que sim pois na semana anterior já estavam quase no ponto.
Fomos logo retirando as palhas enquanto planejávamos o destino do nobre produto. Algumas foram separadas para fazer milho cozido e delas não retiramos a última palha junto aos grãos para preservar um pouco do cabelo que dá um sabor diferenciado. As demais viraram ingrediente para duas deliciosas quitandas: bolo de milho verde e curau.
Se há algo que me emociona é colher o fruto no pé, observá-lo bem de perto e apreciar a forma como é constituído, como a água por ele flui, sua geometria perfeita a cor e brilho de cada parte.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sob as águas.


As coisas andam meio úmidas por aqui, garoto. O ano mal começou e nosso município padece da inclemência das chuvas que elevaram o rio Sapucaí à cota de 5,92 m. Embora longe de ser um recorde, a subida das águas foi suficiente para causar grandes transtornos a todos.


Inquietas, as pessoas passam horas às margens do rio na tentativa de adivinhar até quando a cheia prosseguirá e aproveitam para falar e ouvir histórias, teorias, verdades e mentiras.


Apesar dos transtornos, a mudança das águas renova a paisagem criando cenas inusitadas como a de postes iluminando o caminho dos peixes ou, simplesmente, o puro reflexo das luzes na turbulência das águas apressadas.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Renovação.


Bem cedo, logo no primeiro dia do ano, resolvi demolir a velha cozinha lá da chácara de S. Carlos. O trabalho rendeu e demos cabo do serviço antes que o domingo terminasse. De tanto manusear pó, tijolos, terra e madeira, minhas mãos ficaram ainda piores do que costumam ser.
Na segunda, fui apresentar-me ao mais novo membro da família e, ao nos tocarmos, constatei a distância cronológica que nos separava.
Inevitável o pensamento sobre o quanto a pequena mão tem por construir e tanto que a outra já o fez.

Upa upa...

"Upa, upa, upa, cavalinho sem medo, leva prá Brasília o presidente Figueiredo..."
O Figueiredo foi um presidente que não deixou saudade, morreu, foi sepultado e quase ninguém se preocupou em homenagear ou, ao menos, saber por onde andam seus restos.
Melhor então escrever uma paródia da obra do Juquinha (Chaves) que deve ficar mais ou menos assim:
"Upa, upa, upa, cavalinho arvoredo, leva alegria pro Matheus no seu brinquedo.."
A rima ficou ruim mas a brincadeira promete!